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Deysian http://otaletrasufal.blogspot.com.br/2013/11/atividade-4.html?showComment=1383702539361#c7714064219851255523
Catarina http://www.cabelomalagueta.blogspot.com.br/2013/11/blog-post.html#comment-form
Cleyton Paulo http://projetoota.blogspot.com.br/2013/10/construcao-de-uma-resenha-critica.html#comment-form
terça-feira, 5 de novembro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
RESENHA CRÍTICA
PICANÇO,Gessiane;BARAÚNA,Fabíola Azevedo;BRITO,Alessandra Janaú de.Similaridades Fonéticas e Fonológicas:exemplos de três línguas Tupi.Universidade Federal do Pará.Belém,Pará,Brasil.Recebido em:31/08/201.Aprovado em:14/05/2013.
Nesta pesquisa realizada pela coordenadora Gessiane Picanço,formada em Letras pela UFPA e doutora em Lingüística pela University of British Columbia,Canadá;juntamente com Fabíola Azevedo e Alessandra Janaú ,ambas da UFPA,os resultados mostram as diferenças e semelhanças em três tipos de línguas Tupi: Asuriní do Xingu,Wayampí e Mundurukú.É um estudo aprofundado das línguas que,segundo as autoras,mesmo tendo semelhanças fonológicas e fonéticas-mais precisamente em algumas consoantes-,cada uma tem as suas particularidades.
Na língua Asuriní do Xingo, as autoras fazem uma exame minucioso de 694 palavras listadas feita com ajuda de uma nativa falante,senhora Turé. A língua conta com um inventário composto de 16 consoantes.No que se refere à língua Wayampí,é falada em duas comunidades de localizações diferentes-Wayampí do Jari e Wayampí do Amaparí. Alguns fonemas vão depender do dialeto local.No seu inventário há o registro de 14 consoantes.Três falantes da língua-Caubi Amazonas de Souza,Makaratu Wayampí e Seki Wayampí- compartilharam com gravações que serviram de base para análise.Na língua Mundurukú,também três falantes nativos contribuíram com gravações para o estudo.
Com ajuda do programa Praat (Boersna e Weenink,s.d),foram obtidas figuras que foram geradas para facilitar uma análise acústica da fala. A partir daí,são destrinchadas no estudo as 10 consoantes que as línguas compartilham,o restante pode coincidir entre uma e outra.
Nas oclusivas, as autoras chegaram a conclusão que podem ocorrer livremente sem limites nas três línguas,em início de sílabas e só diferenciam no final de algumas sílabas.As figuras apresentadas no decorrer da pesquisa exemplificam bem como esse processo ocorre nas falas.
Nas nasais,concluiu-se que além de se destacarem fonemicamente, ocorrem em início de sílaba.Nas línguas Wayampí e Asuriní as nasais estão restritas à essa condição,já na Mundurukú é normal encontrar em final de sílaba.
Nos aspectos fonológicos da vibrante /r/ ,como fonema, percebe-se que a mesma aparece nas três línguas e é distribuída igualmente .Mas cada língua com próprio modo de realizar a consoante.
Neste artigo pode-se notar como as autoras se empenharam para pesquisar intimamente,as três línguas Tupi: método comparativo,utilização de dados e ajuda dos falantes nativos,todo esse esquema que foi bem utilizado para embasar sua análises e chegarem a tais resultados.
Um artigo favorável para quem deseja aprofundar os conhecimentos nessa parte da linguística que trata das línguas indígenas.
Nesta pesquisa realizada pela coordenadora Gessiane Picanço,formada em Letras pela UFPA e doutora em Lingüística pela University of British Columbia,Canadá;juntamente com Fabíola Azevedo e Alessandra Janaú ,ambas da UFPA,os resultados mostram as diferenças e semelhanças em três tipos de línguas Tupi: Asuriní do Xingu,Wayampí e Mundurukú.É um estudo aprofundado das línguas que,segundo as autoras,mesmo tendo semelhanças fonológicas e fonéticas-mais precisamente em algumas consoantes-,cada uma tem as suas particularidades.
Na língua Asuriní do Xingo, as autoras fazem uma exame minucioso de 694 palavras listadas feita com ajuda de uma nativa falante,senhora Turé. A língua conta com um inventário composto de 16 consoantes.No que se refere à língua Wayampí,é falada em duas comunidades de localizações diferentes-Wayampí do Jari e Wayampí do Amaparí. Alguns fonemas vão depender do dialeto local.No seu inventário há o registro de 14 consoantes.Três falantes da língua-Caubi Amazonas de Souza,Makaratu Wayampí e Seki Wayampí- compartilharam com gravações que serviram de base para análise.Na língua Mundurukú,também três falantes nativos contribuíram com gravações para o estudo.
Com ajuda do programa Praat (Boersna e Weenink,s.d),foram obtidas figuras que foram geradas para facilitar uma análise acústica da fala. A partir daí,são destrinchadas no estudo as 10 consoantes que as línguas compartilham,o restante pode coincidir entre uma e outra.
Nas oclusivas, as autoras chegaram a conclusão que podem ocorrer livremente sem limites nas três línguas,em início de sílabas e só diferenciam no final de algumas sílabas.As figuras apresentadas no decorrer da pesquisa exemplificam bem como esse processo ocorre nas falas.
Nas nasais,concluiu-se que além de se destacarem fonemicamente, ocorrem em início de sílaba.Nas línguas Wayampí e Asuriní as nasais estão restritas à essa condição,já na Mundurukú é normal encontrar em final de sílaba.
Nos aspectos fonológicos da vibrante /r/ ,como fonema, percebe-se que a mesma aparece nas três línguas e é distribuída igualmente .Mas cada língua com próprio modo de realizar a consoante.
Neste artigo pode-se notar como as autoras se empenharam para pesquisar intimamente,as três línguas Tupi: método comparativo,utilização de dados e ajuda dos falantes nativos,todo esse esquema que foi bem utilizado para embasar sua análises e chegarem a tais resultados.
Um artigo favorável para quem deseja aprofundar os conhecimentos nessa parte da linguística que trata das línguas indígenas.
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